Distância transaccional foi um termo que surgiu em 1980, da autoria de Moore, com o objectivo de interessar os alunos pelo ensino à distância. Quanto menor for a distância transaccional maior é o envolvimento do estudante. Caso contrario haveria menos controlo do estudante e por consequência menos ajuste com a aprendizagem.
A distância transaccional pode variar em todas as formas de ensino dependendo de uma estrutura e um diálogo baixo ou elevado.
Em 1996, Kearsley juntou-se a Moore e adicionaram um novo factor a este conceito: a AUTONOMIA. Todos estes factores formam um arquétipo relevante para entender a função do aluno neste tipo de ensino – a Teoria da Distância Transaccional, onde cada um é livre para delinear e realizar o seu trabalho.
Estes factores foram analisados com o objectivo de entender a relação entre os alunos e o ensino à distância. Os resultados foram objectivos: “A distância transaccional é directamente proporcional ao diálogo e inversamente proporcional à estrutura”.
Depois de terem descoberto que os conceitos de independência e autonomia não tinham de todo os produtos bem delimitados, Garrison e Baynton redefiniram a noção de autonomia do estudante como função da base, independência e domínio. Assim, indicam que tanto as características da autonomia como os constituintes da distância transaccional estão aglutinados de maneira a que o excesso de um dos lados não afecte o outro.
Tudo isto tem funcionado de uma maneira mais teórica do que prática, embora tenha grandes probabilidades de sair subjugadora ao ser comparada com efeitos adquiridos noutras alternativas de ensino.
Todavia, nenhum destes estudos ainda descobriu se todas as implicações da distância transaccional estão ligadas à motivação e à satisfação dos alunos.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
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